Perdidas na rua, na noite,
noite crua, noite nua,
na nudez das prostitutas
que se esfregam,
se insinuam.
Não se envergonham,
não se enjoam,
[não?]
são damas da noite.
Vestem-se de sensualidade,
tremenda e tempestuosamente
prontas a saciar a fome
de homens, com voraz apetite
para o sexo desregrado,
desregradamente consumido.
São donas da noite,
belas e imperfeitas,
na imperfeição da pureza
perigosamente suja,
cheias de pecado, podridão.
Inconsequentemente inocentes,
sujeitas a pudores e despudores,
se comovem e se derrotam.
História intensa com final...
[feliz?]
Marcia Mattoso
Um dos poemas mais bonitos que já li com delicadeza das que seguem uma vida bem dificil,por opcção ou por circunstâncias da vida!
ResponderExcluirParabéns Marcia Mattoso